quarta-feira, 4 de março de 2009



Algumas fotos da minha experiência profissional no Projeto de Extensão Ginástica Laboral na Universidade – Reitoria. Curso de Educação Física-UFAL, Maceió-AL, realizado no período de janeiro de 2005 a setembro de 2007. Segue abaixo informações sobre a importância da Ginástica Laboral como alternativa econômica para Programas de Qualidade de Vida e Humanização no Trabalho.

QUALIDADE DE VIDA e HUMANIZAÇÃO no TRABALHO

Observa-se que ao longo dos anos, o homem evolui em vários aspectos da vida, desde a forma de andar até as grandes descobertas. Assim, mudou seu estilo de vida e de trabalhar. Associado a todas essas transformações, o homem adotou a velocidade como fator para desenvolver e acelerar o seu trabalho. Com isso, o uso sem limites da tecnologia levou esses trabalhadores a adoecerem em função do serviço e que muitas vezes ficam com lesões irreversíveis.
Entre essas doenças, destacam-se as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e as Doenças Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), que são doenças ocupacionais, pois estão relacionadas ao trabalho. Essas doenças não são causa natural do processo de trabalho e sim uma anomalia gerada por diversos fatores, tais como: as excessivas jornadas de trabalho, ausência de pausas no decorrer do expediente, carência de equipamentos adaptados ao tipo físico de quem o utiliza (por exemplo: cadeiras reguláveis na altura), exigências de agilidade e movimentos repetitivos por horas.
De acordo com Lima (2004):
Estatísticas atuais apontam que cerca de quatro milhões de brasileiros são submetidos a tratamento em razão de dores provocadas pela postura incorreta no trabalho e pela pressão diária de situações competitivas. Surgiu então a necessidade da criação de atividades que atuem direta e especificamente na prevenção de doenças nos sistemas muscular e nervoso dos trabalhadores.
Com base na citação de Lima (2004) é que muitas empresas já têm se preocupado com a saúde e desempenho de seus funcionários, conseqüentemente com a qualidade de vida desses trabalhadores. Decisões simples podem ser adotadas, como a adequação dos equipamentos de trabalho e do ritmo de trabalho, rodízio de função, parada para o descanso em determinados períodos da jornada e a adoção de outras medidas de prevenção de doenças profissionais.
Uma alternativa econômica, bastante eficiente e menos traumática é a implantação de Programas de Ginástica Laboral com o intuito de melhorara a qualidade de vida dos funcionários da empresa.
A Ginástica Laboral é uma prática voluntária, leve e de curta duração (de 8 a 15 minutos), constituída de exercícios específicos, planejados e estruturados de acordo com a função desempenhada pelo profissional, com objetivo de compensar as estruturas mais solicitadas no trabalho e ativar as que não são requeridas, relaxando-as e tonificando-as. Ou seja, atua na prevenção de doenças ocupacionais e promove bem estar e qualidade de vida no trabalho.
Outro aspecto importante do panorama atual da Ginástica Laboral é que esta atividade está sendo cada vez mais inserida nos programas de Qualidade de Vida das empresas, refletindo diretamente em suas Certificações de Qualidade de Serviço, como as de ISO. (LIMA, 2004).
Existem três tipos de ginástica laboral, com suas respectivas características, conforme podemos observar a seguir:
1. Preparatória/ Corretiva: aplicada antes da jornada de trabalho, com a finalidade principal de preparar o funcionário para o início do trabalho, despertando-os para que sintam mais dispostos e aquecendo os grupos musculares que são mais utilizados nas suas tarefas.
2. Compensatória ou Pausa/ de Manutenção: aplicada no meio do expediente do trabalho, com a finalidade de fortalecer os músculos e aliviar as tensões do trabalhador.
3. Relaxamento/ Especial: aplicada após o expediente do trabalho, com a finalidade de proporcionar relaxamento muscular e mental aos funcionários.
Diversos são os benefícios adquiridos com a prática da Ginástica Laboral, são eles:
Previne a fadiga muscular, diminui o índice de acidentes do trabalho, minimiza os vícios posturais, aumenta a disposição dos funcionários no início e no retorno do trabalho e previne as doenças por traumas cumulativas, etc. (DANTAS: 2005).
Mas, para que esses benefícios possam ser observados, o profissional de Educação Física, através de sua formação didática deve planejar e estruturar o programa a partir de conhecimentos sobre ergonomia e postura, normas de segurança e qualidade de vida no trabalho, estresse ocupacional, entres outros. Bem como, construir estratégias motivacionais para o trabalhador.
REFERÊNCIAS:
DANTAS, Socorro Meneses. Projeto de Ginástica Laboral – UFAL. Curso de Educação Física, da Universidade Federal de Alagoas, 2005.
LIMA, Valquiria. Ginástica laboral. 2004. Insit http://www.supportesaude.com.br/. Acesso em 26/02/2007.
OLIVEIRA, João Ricardo Gabriel de. A prática da ginástica laboral. Rio de Janeiro-RJ: Sprint, 2002.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Síntese das minhas experiências na Escola Estadual Luiz Duarte, situada no município de Estrela de Alagoas. Onde lecionei a disciplina Educação Física no período de setembro de 2007 a dezembro de 2008. Considero mais uma das experiências importantes na minha vida profissional. Dificuldades, quem não encontra na rede pública de ensino? Mas, essas não foram motivos ou mesmo desculpas para que me acomodasse e deixasse de realizar o trabalho. Cada oportunidade considero como uma missão. Gostaria que todo profissional, principalmente aquele tipo de "professor de educação física" refletisse sobre suas práticas de ensino. Assim, poderíamos mudar a visão de que o profissional de educação física não trabalha.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

O PETI, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil é um programa criado pelo Governo Federal, que tem como objetivo combater o trabalho infantil, através de políticas estruturadas que promova a ampla inclusão social e aumente o tempo de permanência das crianças e adolescentes na faixa etária de 06(seis) a 16(dezesseis) anos cadastrados no programa, nos núcleos de jornada ampliada, retirando-as do trabalho considerado insalubre (à noite), degradante (sinais de trânsito, prostituição,...) e/ou penoso (plantações, olarias, pedreiros, fumo, etc.). Onde as atividades aplicadas neste segundo turno sejam prazerosas e atendam as prioridades essenciais para o bom desenvolvimento cognitivo, físico, social, cultural e motor do indivíduo.

Fui estagiária do PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, mas especificamente do Núcleo CAIC/UFAL, Maceió/AL, no período de 2005 a 2007. Após a conclusão do curso fiquei como contratada, no período de 2008. Só então, tive que optar por continuar no PETI ou Coordenadar um dos núcleos do Programa Segundo Tempo. Decidi a segunda opção. Mas, confesso sentir saudades de tudo que passei enquanto estagiária e funcionária do PETI.

Segue abaixo o vídeo de apresentação do PROJETO GINCANA JUNINA que foi construído e desenvolvido com a finalidade de desenvolver no aluno o interesse e o gosto pela tradição, resgatando a memória das Festas Juninas. Incentivar a criatividade, a coletividade, a iniciativa e a liderança. Proporcionar a integração entre os participantes. Despertar o espírito de equipe. E, enriquecer o conhecimento dos alunos quanto os principais aspectos relacionados às Festas Juninas.




Algumas fotos da culminância do PROJETO GINCANA JUNINA:


Algumas fotos do Passeio ao SESC Guaxuma - premiação da equipe vencedora da GINCANA JUNINA:







TAVARES, Vanessa Cavalcante Monteiro. Incidência de Stress em Professores da UFAL. Monografia, Maceió, 2007. Universidade Federal de Alagoas – UFAL.

Orientador: Prof. Ms. Antônio Passos Lima Filho.

Resumo
O objetivo deste estudo foi determinar a incidência de stress em professores da UFAL, verificando a relação desse stress com características pessoais, profissionais, indicadores gerais de saúde e atividade física habitual dos mesmos. Trata-se de uma pesquisa de característica quantitativa do tipo de levantamento (Survey) e envolvendo 80 professores da UFAL, que compõem a Faculdade de Medicina, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Nutrição, Escola de Enfermagem e Farmácia e os cursos de Biologia e Educação Física, os quais foram submetidos ao teste Síndrome da Exaustão no Trabalho-BURNOUT, de Meleiro (s.d.) e um questionário contendo dados pessoais, profissionais, indicadores gerais de saúde e atividade física habitual. Para análise dos dados coletados foi utilizado o método da Análise Interpretativa. Através da análise dos dados constatou-se que 56,25% dos docentes apresentaram o stress benéfico, 40,00% o stress em estado de alarme e 3,37% o stress em fase de esgotamento. Também se verificou através do segundo questionário que excessiva carga de trabalho, condições ambientais inadequadas, férias assistemática, insatisfação profissional, estado civil (maioria casados), idade (43 aos 54 anos), se constituem fatores desencadeadores de stress apresentados pelos docentes, além de não buscarem estratégias para o alivio desse stress com atividades de lazer, esporte com caráter recreacional ou atividade física sistemática Em função disso, surge à necessidade de um programa que promova uma melhor qualidade de vida para a comunidade docente da UFAL.


Palavras - chave: stress; professores; BURNOUT.
TAVARES, Vanessa Cavalcante Monteiro. AVALIAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (LICENCIATURA) DA UFAL – UM ESTUDO DE CASO. Projeto de Pesquisa, Maceió, 2008. Universidade Federal de Alagoas – UFAL.


Orientador: Prof. Ms. Antônio Passos Lima Filho


RESUMO:

Este trabalho tem como objeto de estudo a avaliação do Curso de Educação Física da Universidade Federal de Alagoas. O objetivo é caracterizar a tipologia predominante da escola (tradicional, inovadora com tendência tradicional, inovadora com tendência avançada, avançada) no referido curso. Trata-se de uma pesquisa com característica descritiva do tipo estudo de caso, visto que temos a necessidade de conhecer e descrever sobre a qualidade do ensino nos cursos de graduação, especificamente no Curso de Licenciatura em Educação Física da UFAL. Será utilizado o instrumento de avaliação LAMPERT (questionário). A aplicação do mesmo ocorrerá nos meses de fevereiro ou março de 2009, respeitando a disponibilidade dos atores sociais do curso (docentes, discentes e técnico-administrativos) que se comprometerem em contribuir com a pesquisa. Todas as informações coletadas serão resguardadas em sigilo, respeitando assim os aspectos éticos na condução da pesquisa.

Palavras-chave: Ensino superior – Avaliação – Educação física.